As partilhas ilegais das edições eletrónicas de jornais feitas através das redes sociais, como o Telegram, podem ter os dias contados. A Visapress, entidade que defende os direitos de autor na imprensa, vai interpor uma providência cautelar para que o Telegram remova os grupos pelos quais são difundidas as cópias piratas das edições de jornais e revistas.
A justiça já obrigou a rede social a apagar os grupos de piratas, em Espanha e Itália, onde os prejuízos diários para a imprensa ascendem a 650 mil euros. Em Portugal, a Polícia Judiciária já abriu uma investigação para travar as partilhas ilegais.
A disseminação ilegal de conteúdos da imprensa já se verificava antes da pandemia, mas aumentou exponencialmente com o confinamento, criando graves prejuízos para as empresas de comunicação social. Por isso, a Visapress, que representa os maiores grupos editoriais portugueses, decidiu aproveitar os exemplos espanhóis e italianos.
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