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“Por favor, parem. Estou a sufocar.”

Diário de Notícias

Um homem de Bogotá, de 43 anos, morreu após ter sido submetido pela polícia a diversos choques elétricos com uma arma taser, em plena rua. A cena foi filmada e está a gerar debate público na Colômbia, com protestos contra a polícia

Éum incidente de violência que acaba com uma morte a fazer lembrar o caso de George Floyd nos Estados Unidos. Javier Ordónez, engenheiro prestes a concluir licenciatura em Direito, de 43 anos, morreu sob custódia da Polícia, de Bogotá, capital da Colômbia, após ter sido submetido a incessantes choques elétricos com uma arma do tipo taser numa rua de Bogotá, apesar de estar já na altura dominado pelos agentes. A morte desencadeou protestos violentos na ruas da capital colombiana.

O caso, ocorrido na madrugada de quarta-feira, reacendeu o debate sobre o uso excessivo da força e a brutalidade das forças policiais na Colômbia. A presidente da Câmara de Bogotá, Claudia López , prometeu atuar para que avance uma reforma estrutural que ponha fim aos episódios de abusos policiais que têm suscitado o debate público.

As imagens do momento em que dois agentes submetem o advogado Javier Ordónez, pai de dois filhos, a choques elétricos, no bairro de Santa Cecília, em Engativá, no oeste de Bogotá, inundaram as redes sociais e provocaram comoção no país. No vídeo, os agentes ajoelham-se sobre o homem num episódio que lembra o que aconteceu nos Estados Unidos com George Floyd, um homem que morreu sufocado durante uma detenção originando uma forte reação social sobre o racismo e violência policial.

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