O presidente da Associação dos Advogados considera que Portugal tem “muito pouca margem de manobra” no caso do jovem residente de Hong Kong com dupla nacionalidade detido pela guarda costeira de Guangdong há duas semanas
Em causa Kok Tsz Lun, um estudante na Universidade de Hong Kong que, de acordo com a imprensa da região, está acusado de vários crimes, incluindo de participação em motim.
O jovem com nacionalidades portuguesa e chinesa, actualmente num centro de detenção em Shenzhen, foi interceptado com mais 11 pessoas a bordo de uma lancha , quando alegadamente tentava fugir para Taiwan.
“O facto de haver um detido na China que tem nacionalidade portuguesa não é muito significativo porque a China não reconhece dupla nacionalidade”, afirmou o presidente da Associação dos Advogados de Macau.
Jorge Neto Valente sublinhou que “mesmo quando um Estado reconhece mais do que uma nacionalidade – como acontece com Portugal – é uma regra aceite por todos [os países] de que (…) a pessoa não pode invocar a outra nacionalidade” quando tem problemas na justiça.
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