Um percurso a três (um casal e uma mota) por praias, montes, planícies e muralhas. A ficar em hostéis e turismos rurais,com uma passagem mais demorada pelo Alentejo e uma bagagem que regressa cheia… de memórias. Eis uma proposta para quem gosta de viajar com o vento a bater na cara e o pó a sujar o corpo, a galope sobre duas rodas.
Um casal de namorados e uma mota. Foi a primeira vez dos três numa viagem em que o caminho importou tanto como o destino: quase 1500 quilómetros durante oito dias, com início e fim no Porto, por asfalto, paralelo e terra batida, passando em velocidade cruzeiro pelas praias do litoral alentejano, pelos pastos e sobreiros do ermo Baixo Alentejo e pela serra de S. Mamede, no Alto, mais urbanizado mas igualmente belo. Na mota – uma menina de 125 cc que só tratada com carinho aguentaria toda a viagem – não mais do que a bagagem essencial. De resto, e sobretudo, vontade de “roer o osso desta terra” – cantavam-nos os “Diabo na Cruz” ao ouvido.
Ao fim de quase cinco horas pelo IC2 e pela EN109 (passear de mota não faria sentido em autoestrada), a 80 km/hora e com pausas obrigatórias para o motor arrefecer, é na localidade de Foz, a 30 quilómetros de Leiria, que encontramos o primeiro poiso. A COUDELARIA RESIDENCE, além de quartos imaculados e confortáveis, com varanda ou terraço, um miminho da região para os hóspedes e um pequeno-almoço fresco e generoso, providencia uma visita aos cavalos do alojamento e, sob um custo extra, atividades equestres orientadas por quem sabe.
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