Rui Pinto disse que não se considera um hacker nem um mártir, mas sim um “whistleblower” (denunciante) e que nunca agiu por dinheiro. “Fiz tudo por um bem maior”, garantiu
Rui Pinto afirmou esta sexta-feira, durante o julgamento no Tribunal Central Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, que está numa “estranha situação”, “por um lado como arguido, por outro como testemunha protegida”. O gaiense disse ainda que não se considera um hacker nem um mártir, mas sim um “whistleblower” (denunciante) e que nunca agiu por dinheiro. “Fiz tudo por um bem maior”, garantiu.
Rui Pinto só prestou uma declaração no início do julgamento, esta sexta-feira, sem responder a perguntas dos juízes, sendo que ainda poderá fazê-lo até ao fim da sessão.
Na identificação inicial, o hacker disse ser desempregado e que antes desempenhou atividade na compra de venda e livros.
“Estou aqui numa estranha situação, por um lado como arguido, por outro como testemunha protegida”, afirmou o gaiense. “Não me considero um hacker nem um mártir. Sou um whistleblower. O meu trabalho como whistleblower terminou”, acrescentou Rui Pinto, assegurando que as “revelações são motivo de orgulho e não de vergonha”.
O hacker lembrou a colaboração com orgãos de comunicação social mundiais e com as autoridades estrangeiras e que está agora a colaborar com as nacionais.
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