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“Voltar aos palcos é como voltar a respirar”

Delfim Machado

Sérgio Godinho chega esta segunda-feira aos 75 anos e celebra a data com público, no palco, em Lisboa. Ao JN, confessa que voltar a atuar é como “voltar a respirar”

Sem Sérgio Godinho, seriam outras as nossas canções de amor e contestação, e outros os nossos hinos à liberdade. “Só se pode querer tudo quando não se teve nada. Só quer a vida cheia quem teve a vida parada”, escreveu em 1974, ao mesmo tempo que ia cravando na música os pequenos passos que íamos trilhando em democracia.

Sergio Godinho num concerto na Praça Sony na Expo98

Sem Sérgio Godinho, compositor e cantor, poeta e escritor, figura portuense e de proa da música portuguesa, o país teria sido mais magro porque menos biografado. Como naquele “Primeiro dia”, que cantamos desde 1978. “Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo, dá-se a volta ao medo e dá-se a volta ao mundo (…) E vem-nos à memória uma frase batida, hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.”

Na vida de Godinho, começa esta segunda-feira o ano 75, data que será celebrada, às 21 horas, no palco do Teatro Maria Matos, em Lisboa. Voltar aos palcos, diz ao JN, “é voltar a respirar, é voltar a pôr em movimento o sangue que temos dentro”. Faltava-lhe “o gozo de um concerto ao vivo e a cumplicidade que se gera entre músicos e público”. Inversamente, cansava-se das restrições. “Foi-nos negado, de maneira súbita e dramática, a possibilidade de atuar. Isso teve muitas consequências, também financeiras.”

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