Escócia e Inglaterra escondem mortes em lares para proteger interesses comerciais

A rede de cuidados aos mais idosos na Grã-Bretanha é dominada por operadores privados com fins lucrativos.
As autoridades dos dois países recusam-se a identificar os lares onde a Covid-19 matou utentes. As instituições que supervisionam as residências para idosos defendem que precisam de proteger os interesses comerciais dos proprietários antes de um possível segundo surto.
A decisão foi avançada pelo Guardian e é uma resposta a um pedido que o jornal fez, para a divulgação dos dados, ao abrigo da lei de liberdade de informação. Tanto a Comissão da Qualidade dos lares inglesa como a Inspeção de Cuidados, da Escócia, partilham os dados com os governos, mas não o fazem publicamente porque temem que os padrões de atendimento possam ser ameaçados se os utentes começarem a deixar os lares.
A rede de cuidados aos mais idosos na Grã-Bretanha é dominada por operadores privados com fins lucrativos. Os dois reguladores alegam que se os operadores deixarem o mercado terá de ser o serviço nacional de saúde a garantir os cuidados aos mais idosos.
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