Todas as etapas do concurso são realizadas de forma virtual
Hoje, pelas 16h do Brasil e, simultaneamente, 20h de Portugal, o Itaú Cultural e o Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa anunciam os livros semifinalistas desta edição. Na ocasião, os curadores – a linguista cabo-verdiana Adelaide Monteiro, a escritora e jornalista portuguesa Isabel Lucas e os brasileiros Manuel da Costa Pinto, jornalista, e Selma Caetano, gestora cultural –, apresentam o conjunto de obras selecionadas e revelam os nomes dos jurados escolhidos para escolher os 10 finalistas da penúltima etapa deste processo, até chegar aos premiados. Desta vez, o anúncio é realizado virtualmente, na página do Oceanos no YouTube.
Em virtude da pandemia de Covid-19, as análises e votações desta edição do Oceanos, estão a ser realizadas de forma virtual. A decisão de operar virtualmente todas as etapas do prémio já tinha sido discutida para possibilitar o envolvimento dos países dos quatro continentes cujo idioma oficial é o português. Nas circunstâncias atuais, o processo foi acelerado e tornou-se uma realidade.
A organização, devido às circunstâncias que o mundo vive atualmente, desta edição decidiu prolongar as inscrições. Todos os interessados poderam inscrever romances, livros de poesia, conto, crónica e dramaturgia – publicados entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2019 – até ao dia 5 de abril.
Todos os livros inscritos concorrem entre si, independentemente do género literário, pelas três posições do pódio, com valor total de 250 mil reais (120 mil para o primeiro colocado; 80 mil para o segundo e 50 mil para o terceiro).
O Oceanos é considerado um dos prémios literários mais importantes entre os países de língua portuguesa, a par do Prémio Jabuti ou do Prémio Camões, sendo considerado o equivalente lusófono do britânico Man Booker Prize, até pelas semelhanças das regras e alto valor financeiro do prémio. A edição deste ano tem parceria do banco Itaú e do Itaú Cultural, da DGLAB – Direção-Geral dos Livros, dos Arquivos e das Bibliotecas de Portugal, e do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde.
