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Lançada versão chinesa de guia para investir nos PALOP

A versão chinesa de um guia para investir nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e em Timor-Leste foi lançada pelo Legis-PALOP+TL, em parceria com a MacauLink, com o apoio de empresas e instituições de Macau.

Em comunicado, o grupo de ‘media’ MacauLink descreveu o “Guia para Investir nos PALOP – Formas de Investimento Estrangeiro nos PALOP e Timor-Leste” como “uma ferramenta prática” para se aceder a informação sobre seis ordenamentos jurídicos: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A coordenadora do Legis-PALOP+TL disse que a versão chinesa desta publicação “é (…) essencial para empreendedores, decisores políticos chineses e ativos ou potenciais investidores na África de língua portuguesa e em Timor-Leste”.

“Estamos certos de que esta publicação ajudará em investimentos futuros nesses mercados”, acrescentou Teresa Amador, citada na mesma nota.

O Legis-PALOP+TL é a base de dados jurídica oficial que contém legislação, jurisprudência e doutrina de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste

Já o diretor do MacauLink sublinhou que “a publicação deste guia é uma prova da vitalidade do setor privado em Macau, que está a contribuir significativamente para promover as relações económicas e comerciais entre a China e os países de língua portuguesa, através da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM)”.

“É ainda mais extraordinário que, num contexto difícil em todo o mundo, um grande investidor de Macau em Portugal, uma importante instituição financeira de Macau e um dos centros de pesquisa mais dinâmicos da RAEM se tenham unido para apoiar este lançamento”, precisou Gonçalo César de Sá.

Para o presidente executivo do Banco Nacional Ultramarino (BNU), Carlos Cid Álvares, a publicação será uma “ferramenta importante em termos de redução de riscos e incentivo aos investidores (…) e promoverá ativamente os investimentos”.

O presidente do Instituto de Estudos Europeus de Macau, José Sales Marques, salientou que os investidores poderão encontrar na publicação uma “estrutura relevante de investimento estrangeiro, ambiente de trabalho, impostos e outras informações importantes sobre leis e regulamentos úteis que contribuem para o sucesso dos negócios”.

O empresário de Macau e produtor de vinho em Alenquer Wu Zhiwei afirmou que o guia vai facilitar um “melhor entendimento da estrutura de negócios” dos países lusófonos.

A China estabeleceu a RAEM como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003.

Os países lusófonos e a China registaram trocas comerciais de 51,8 mil milhões de dólares (43,8 mil milhões de euros) nos primeiros cinco meses do ano.

O Brasil continua a ser de longe o país lusófono com o maior volume de trocas comerciais com a China, garantindo mais de 80% dos bens transacionados, seguindo-se Angola, Portugal, Moçambique, Timor-Leste, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe.

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