Os cidadãos que vivem em pobreza extrema são os que que mais se vêm obrigados a “pagar gasosa” para beneficiarem dos serviços públicos a que têm direito, revela um estudo desenvolvido pelo Centro de Estudos de Opinião Pública Ovilongwa, parceiro angolano do Afrobarometer, a que O PAÍS teve acesso
O resultado aponta que a maioria dos angolanos em situação de pobreza extrema, privados dos direitos sociais de cidadania, enfrentam mais dificuldades, comparativamente aos outros sem pobreza, para terem acesso aos serviços como assistência médica e medicamentosa, policial, fornecimento de energia eléctrica e de água potável.
Durante a pesquisa, que decorreu entre 27 de Novembro e 27 de Dezembro 2019, foram inquiridos 2.400 angolanos adultos, o que, para os seus autores, produz resultados nacionais com uma margem de erro de +/- 2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.
A inserção das pessoas no sistema de ensino consta entre as principais dificuldades que a sociedade angolana enfrenta. Porém, no seio das pessoas que vivem em situação de pobreza extrema são bem maiores. A percentagem é de 55% pessoas que afirmam enfrentar essas dificuldades, enquanto nos meios “sem pobreza”, somente 40% das pessoas têm de lidar com isso.
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