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Portugal pior que a Suécia na resposta à pandemia, diz estudo de Cambridge

Ranking que surge no Relatório Anual de Desenvolvimento Sustentável coloca Portugal em 25.º entre 33 países da OCDE na resposta à pandemia. À frente de nações como a Espanha que foi a pior na gestão da crise. Mas França. Reino Unido, Itália e EUA também estiveram mal. Os países asiáticos responderam melhor

Portugal está entre os países que teve uma resposta menos eficaz à pandemia de covid-19. O resultado é do relatório de uma equipa da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, que analisa anualmente os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Num ranking específico sobre a reação ao surto, Portugal surge em 25.º lugar entre 33 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) avaliados.

A lista tem Espanha como o país com pior gestão e a Coreia do Sul como o estado que melhor respondeu à pandemia.

Atrás de Portugal surgem neste ranking, além da Espanha, e por ordem do melhor para o pior, Turquia, Irlanda, EUA, Itália, França, Reino Unido e Bélgica. Os autores admitem que “alguns países podem ter sido penalizados artificialmente nos dados apresentados nesta tabela devido à sua mais completa notificação de mortes por covid-19 (contando os casos prováveis bem como casos testados)“.

A Suécia, tida como mau exemplo na reação à crise sanitária, surge em 22.º lugar, três acima de Portugal.

Por outro lado, o relatório recorre a indicadores para classificar a resposta de emergência à covid-19, incluindo a taxa de contágio e o grau de controlo na propagação do surto, além da evolução do número de pessoas mortas. Considera também o declínio na mobilidade, algo que se verificou muito em Portugal.

“Este índice sobre controlo da covid-19 resume o desempenho de cada país em três dimensões (taxa de mortalidade, taxa de contágio rápido e eficiência de controlo). Estudamos todos os países da OCDE, exceto os três países de renda média da América Latina (Chile, Colômbia e México), onde o vírus chegou mais tarde, e Islândia devido à falta de dados relevantes sobre a mobilidade física, que usamos para construir o índice de eficiência”, explicam os investigadores de Cambridge.

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