Novos desempregados são despejados às centenas; motoristas e entregadores moram em ocupação.
Mãe de cinco filhos, a cuidadora Paula Evelin da Silva, 30, teve de sair às pressas de casa após uma reintegração de posse há dois anos. Desde então, ela vinha conseguindo pagar o aluguel, mas com a pandemia do novo coronavírus foi demitida e acabou na rua de novo.
Sem ter outro lugar para ir, Paula vive hoje em uma favela recém-surgida no Jardim Julieta, na região do Parque Novo Mundo (zona norte). O lugar, novamente, tem ordem de reintegração de posse marcada.
Com barracos de madeira, a ocupação onde Paula mora é formada pelas vítimas do baque na economia produzido pelo coronavírus. Gente como ela, que tinha um emprego de carteira assinada há pouco tempo como cuidadora de crianças com necessidades especiais numa escola e, de repente, se viu construindo um barraco de madeira para ter onde morar.
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