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“Máscara é coisa de viado”, dizia Bolsonaro a funcionários

João Almeida Moreira

Segundo colunista, os visitantes e os funcionários do Palácio do Planalto que usavam o acessório de proteção contra o vírus eram, assim, alvo de piadas e críticas do presidente do Brasil

“Máscara é coisa de viado”, dizia Jair Bolsonaro a quem o visitava no Palácio do Planalto e também aos funcionários do local.

“Viado”, abreviatura de “transviado”, é uma das forma pejorativas de classificar os “homossexuais” no Brasil.

“Os relatos de pessoas que visitaram Jair Bolsonaro depois da explosão da epidemia de Covid-19 no Brasil descrevem momentos de tensão. O presidente se recusava a usar máscaras, o que induzia convidados a seguir o exemplo. Fazia questão de se aproximar para cumprimentar com um aperto de mão”, revelou, contudo, a jornalista Monica Bergamo na sua coluna de bastidores de Brasília no jornal Folha de S. Paulo.

Entretanto, a declaração atribuída ao presidente provocou debate sobre homofobia e padrões de masculinidade, além da hashtag #CoisadeViado na rede social Twitter.

“Tem toda a razão, presidente. Máscara é coisa de viado. Viado inteligente. De viado preocupado com segurança e a saúde do próximo. De viado que não acha que vai ser menos macho por seguir recomendações de saúde”, escreveu o jornalista Fernando Oliveira, a propósito.

drag queen e youtuber Lorelay Fox convocou “mais “viadinhes” a partilhar imagens usando máscara durante a pandemia”, ajudando, então, o tema a continuar entre os mais comentados no Brasil.

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