Um paciente com o vírus da imunodeficiência humana (VIH) em São Paulo, Brasil, pode ser a primeira pessoa curada usando apenas medicamentos. Assim, não terá recorrido a transplantes agressivos de células estaminais, segundo um estudo apresentado na terça-feira.
Os resultados do estudo, sobre os quais os próprios investigadores pediram cautela sobre qualquer conclusão precipitada, foram revelados no âmbito da 23.ª Conferência Internacional da Sida. A mesma realiza-se esta semana de forma virtual devido à pandemia da covid-19, mas que originalmente teria lugar em São Francisco, nos Estados Unidos.
De acordo com um artigo publicado na revista ‘Science’, o paciente tem 35 anos e foi tratado com uma combinação de antirretrovirais e nicotinamida. Este tratamento foi interrompido em março de 2019 e, desde então, o VIH continua sem ser detetado tanto no seu ADN, quanto no RNA.
A aparente ausência do VIH no sangue do denominado “paciente de São Paulo” 15 meses após o término do tratamento leva a crer que o paciente poderá ter sido curado, embora os próprios responsáveis pelo estudo alertem que não dispõem de resultados definitivos suficientes, e que não passou o tempo necessário para se poder confirmar essa possibilidade.
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