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Cientistas alertam para possível transmissão aérea do novo coronavírus

Estudo cita o exemplo de um restaurante chinês em que houve contágio e se verificou que não houve contacto entre a pessoa infetada e aquelas que foram contagiadas.

Mais de 200 cientistas pediram esta segunda-feira à Organização Mundial de Saúde (OMS) que reconheça “o potencial de transmissão aérea” da Covid-19 e pedem medidas preventivas para esta forma de contágio, sobretudo em espaços lotados, como transportes públicos.

Até agora, a OMS tem apontado como principal via de transmissão do novo coronavírus as gotículas respiratórias expelidas quando alguém fala ou tosse e que atingem outra pessoa, daí a necessidade de guardar uma distância de segurança de dois metros.

No entanto, estudos feitos pelos signatários da carta dirigida à OMS e por outros investigadores demonstram “para além de qualquer dúvida razoável” que os vírus se libertam pela respiração, fala ou tosse em microgotículas suficientemente pequenas para permanecer no ar e constituir “um risco de exposição a distâncias superiores a um ou dois metros de uma pessoa infetada”.

“Apelamos à comunidade médica e às instituições internacionais e nacionais responsáveis para que reconheçam o potencial da transmissão aérea da Covid-19”, afirmam.

A petição está associada a um artigo científico chamado “é hora de abordar a transmissão aérea da Covid-19”, cuja principal autora é Lidia Morawska, do Laboratório Internacional de Qualidade do Ar e Saúde da Universidade Tecnológica de Queensland, na Austrália.

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