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Venezuela: operações de segurança deixam 1,3 mil mortos em cinco meses

Vivian Sequera e Stephanie Nebehay

Dado está em relatório apresentado pela ONU em Genebra

Operações de Segurança na Venezuela mataram pelo menos 1,3 mil pessoas nos primeiros cinco meses de 2020. Esta é uma informação do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos nessa quinta-feira (2).

A alta comissária Michelle Bachelet, que apresentou, em Genebra, relatório de 17 páginas sobre a Venezuela, disse que está “preocupada com os altos números de mortes de jovens pelas forças de segurança”. No entanto, de acordo com a mesma, estes dados referem-se a pessoas que teriam morrido enquanto resistiam às autoridades. 

Os dados oficiais da Venezuela mostram 6,7 mil homicídios em 2019 e 1,36 entre janeiro e maio deste ano. 

Os dados “não incluem as mortes violentas no contexto de operações de segurança, classificadas como ‘resistência à autoridade'”, afirmou, ainda assim, a ex-presidente do Chile. 

Das mortes em operações de segurança em 2020, pelo menos 432 foram atribuídas à unidade das Forças Policiais Especiais (Faes). As restantes foram 366 à polícia investigativa conhecida como CICPC, 136 à Guarda Nacional e 124 à polícia do estado de Zulia, diz o relatório. 

Jorge Valero, embaixador venezuelano na ONU, disse, contudo, que o relatório é baseado em “questionamentos infundados”, com o objetivo de “abastecer a agenda de agressão que se desdobra contra a Venezuela”. 

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