Aly Caetano, do grupo Ativista Moçambique, fala da campanha “Cabo Delgado também é Moçambique”, em conversa com a jornalista Yara General. Nesta quarta fase da campanha, em vigor desde 2018, pretende-se ajudar as famílias em fuga com apoio financeiro e moral
O ativista Aly Caetano explicou que o grupo de jovens contra o terrorismo que lançou a campanha “Cabo Delgado também é Moçambique”, em 2018, um ano depois dos primeiros ataques terroristas na região, teve um primeiro objetivo claro: mostrar ao mundo o que estava a acontecer na província localizada no norte do país. Agora, na quarta fase da campanha, a prioridade é “dar apoio na grande crise de deslocados. Temos 200 mil famílias deslocadas, entre pais, crianças e avós. Queremos apoiar moral e financeiramente essas famílias”, afirmou à jornalista Yara General, do canal online Cau Fontes Chanell.
Populações em fuga dos ataques em Cabo Delgado vão ao encontro da Covid-19
“Na primeira fase em 2018 decidimos começar a partilhar imagens e textos sobre os ataques para contextualizar. Em 2019, na segunda fase, decidimos recolher donativos para as famílias vítimas dos ataques. Angariámos três toneladas de donativos. Numa terceira fase houve a prisão do jornalista Amado e agora, na quarta fase da campanha, o grande objetivo é a grande crise de deslocados”, realçou.
População captura terroristas em Cabo Delgado