Depois de ter sido adiado por dois meses, por causa da pandemia, o maior evento político da China reúne a partir desta sexta-feira em Pequim.
As críticas iniciais que se ouviram em Wuhan, por causa da forma como o governo chinês estava a lidar com o coronavírus e da censura aos médicos que o denunciavam, foram perdendo força à medida que o Covid-19 se espalhava pelo mundo. Os 4600 mortos chineses foram então colocados em perspetiva face aos mais de 90 mil nos EUA, numa mensagem amplamente difundida pela propaganda chinesa.
Em Washington, o presidente norte-americano, Donald Trump, pode ter tornado a China de Xi Jinping no alvo dos seus ataques tendo em vista as presidenciais de novembro. Mas em Pequim, onde esta sexta-feira começa a reunião do Congresso Nacional do Povo — estava prevista para março mas foi adiado por causa do Covid-19 – esta deve ser uma ocasião para o presidente chinês reforçar a sua liderança.
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