A China insistiu que não restringirá as exportações de suprimentos médicos devido à crescente demanda por equipamentos como máscaras ou roupas de proteção em todo o mundo. “Não esqueceremos que, no início da luta contra a epidemia, muitos países ajudaram-nos”, afirmou Jiang Fan, do departamento de comércio exterior do Ministério do Comércio, em entrevista coletiva este domingo.
“Portanto, uma vez que a situação na China está a melhorar e a pandemia no exterior continua em aceleração, estamos dispostos a fazer esforços relevantes com base na prevenção e controlo para fornecer apoio e assistência. A China não restringe e não restringirá a exportação de suprimentos de saúde”, reiterou Jiang.
A China exportou um total de 10,2 mil milhões de yuans (cerca de 1,4 mil milhões de dólares norte-americanos) em suprimentos médicos entre 1 de março e 4 de abril, de acordo com Jin Hai, vice-diretor dos assuntos gerais da Administração Geral das Alfândegas da China, que também falou na conferência de imprensa.
Esses produtos incluíam cerca de 3,9 mil milhões de máscaras, 37,5 milhões de peças de roupas de proteção e 2,4 milhões de termómetros infravermelhos.
A China também exportou 16.000 ventiladores, 2,8 milhões de caixas de novos kits de teste de SARS-Cov-2 e 8,4 milhões de pares de óculos, disse ainda Jin.