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Um bafo muito quente, turbinado por dois ventiladores no chão, sai de dentro de uma palafita de dez metros quadrados, na comunidade do Bode, no bairro do Pina, zona sul do Recife.
Lá, onde Verônica da Silva Lucena, 31, mora com duas filhas pequenas e o marido, a vida ainda não parou. Segue com ar de normalidade por absoluta falta de opção.
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