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Manter a calma perante a loucura

O presidente americano, Donald Trump, entrou em estado de loucura ao dar início a uma guerra comercial com a imposição de uma série de tarifas sobre trocas comerciais. Em meados do mês passado os EUA voltaram a anunciar que iriam impor tarifas sobre importações chinesas num valor total de 500 mil milhões de dólares, agravando ainda mais o conflito entre os dois países e deixando a comunidade internacional em estado de choque. A China tem, constantemente, afirmado que não deseja envolver-se numa guerra comercial, porém as suas afirmações têm sido sempre ignoradas. Não resta assim outra solução para a China senão enfrentar o adversário sem medo, pois é completamente capaz. Trata-se apenas de uma questão de determinação e vontade.
Desde que Trump deu início à guerra comercial, tem assumido uma postura ameaçadora, com um nível de confronto sem precedentes. Com esta situação, alguns são influenciadas por estes boatos de lucro e prejuízo, como pessoas que receiam ser afetadas no mercado de capitais de Hong Kong. Em Macau, comerciantes de carne de porco e vaca já estão à espera de subidas de preço nos meses de novembro e dezembro, uma consequência natural. Em geral, os ataques comerciais dos EUA já geraram grande indignação por parte da população chinesa, que agora parece estar mais consciente, forte e unida. Esta guerra está intimamente ligada à honra e interesses nacionais e, na minha opinião, o povo chinês possui plenos conhecimentos e uma capacidade de inovação ao nível de qualquer outra nação. O importante agora é transmitir para fora todo o conhecimento e entusiasmo do povo, criando uma união que encoraje também a individualidade. Desta forma, a guerra comercial atual não terá qualquer efeito. O governo chinês precisa apenas de perseguir resultados sem perder a calma e, em caso de ataque, retaliar com precisão. As opiniões do governo norte-americano em relação a esta guerra estão também divididas. É necessário determinar quem são os verdadeiros incitadores desta comoção, e encontrar formas de garantir que estes são os mais prejudicados. Washington encontra-se sozinha contra o resto do mundo, com cada vez mais países a demonstrarem oposição. Se reunirmos forças, mais fortes seremos. Em suma, preparemo-nos para o pior e lutemos pelo melhor. Iremos aguentar qualquer sofrimento a curto-prazo e procurar benefícios a longo-prazo. Em termos históricos, o ambiente chinês de sobrevivência e desenvolvimento nunca foi um cenário idílico, e daqui para a frente também não o será. Desta vez será inevitável uma retaliação. A China está a assumir um papel cada vez mais forte neste “jogo” com o resto do mundo, tendo já acumulado muita experiência e sabedoria. Depois de superar este próximo desafio, irá nascer uma China ainda mais forte e confiante.

DAVID Chan 03.08.2018 

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Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

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