O novo diretor dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes de Macau, Li Canfeng, disse, na sua tomada de posse, que a terceira ronda de consulta pública sobre os cinco novos aterros deverá arrancar no primeiro trimestre.
Li Canfeng não precisou, no entanto, uma data para avançar com a nova consulta. A auscultação à população deverá incidir sobre eventuais ajustes, nomeadamente no número de frações habitacionais e equipamentos públicos previstos para a primeira fase dos novos aterros no Delta do Rio das Pérolas, também conhecida por Zona A.
O plano para a Zona A contemplava inicialmente um total de 18 mil frações de habitação, mas o Governo reviu em 2014 o projeto para 32 mil frações, das quais 28 mil destinadas à habitação pública e quatro mil ao mercado privado.
De acordo com o Gabinete para o desenvolvimento de Infraestruturas, o plano urbanístico dos novos aterros divide-se em cincos partes, com uma área total de cerca de 350 hectares. A Zona A é a maior, com 138 hectares. A zona B, localizada no sul da península de Macau, tem cerca de 47 hectares, e as zonas C e D, no lado norte da Ilha da Taipa, têm 33 e 59 hectares, respetivamente. Já a zona E, com 73 hectares, ficará localizada no nordeste da Ilha da Taipa, adjacente ao aeroporto internacional.
Quando completos, os aterros vão acrescentar 3,5 quilómetros quadrados à área de Macau, que no final de 2013 era de 31,3 quilómetros quadrados.